quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PROBLEMAS DO MUNDO - BEZERRA DE MENEZES / CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA



PROBLEMAS DO MUNDO


O mundo está repleto de ouro. 
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres. 
Mas o ouro não resolve o problema da miséria. 

O mundo está repleto de espaço. 
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos. 
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça. 

O mundo está repleto de cultura. 
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião. 
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo. 

O mundo está repleto de teorias. 
Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões. 
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero. 

O mundo está repleto de organizações. 
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais. 
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.

Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove  a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano. 

Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: “Fora do Cristo não há solução.” 
Bezerra de Menezes (psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira, in O Espírito da Verdade, ed. FEB, 17a. ed., páginas 15/17) 




NOTA:
  "A convite dos amigos espirituais, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira psicografaram as páginas deste livro, responsabilizando-se o primeiro pelas mensagens de números ímpares e o segundo pelas de números pares, em reuniões íntimas e públicas, realizadas em Uberaba, principalmente nas noites de quartas-feiras e sábados, no período de 1956 a 1961" (livro citado, página 12, nota 2) !

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