"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém" (Apóstolo Paulo)
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EMMANUEL FALA SOBRE O CARNAVAL
"Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral." (Emmanuel, psicografia pelo médium Francisco Cândido Xavier; julho de 1939 ; Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.)
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Devemos cuidar dos nossos padrões vibratórios... Seria uma linda festa, se apenas a alegria, as cores, sons, cantos e brincadeiras a expressassem ... Não haveria problema algum em apenas termos alegre e descontraída festa, onde pudéssemos confraternizar e curtir boas vibrações... E, assim, tanto quanto máscaras coloridas são capazes de disfarçar a verdade, espíritos inferiores se aproveitam da distração, das bebedeiras e de baixos padrões vibratórios para fomentar brigas, abusos de toda sorte, cenas de ciúme, desrespeito a casais formados que apenas querem se divertir mas que acabam incomodados etc
Cuidemos, portanto, dos nossos padrões vibratórios para que possamos atravessar incólumes esses dias de festas carnavalescas.
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Sobre o tema, também há outra postagem neste blog: http://ordembezerrademenezes-nit.blogspot.com.br/2011/03/carnis-valles-carnaval-breves.html
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ESTAR NO MUNDO SEM SER DO MUNDO
ResponderExcluirConcordo que simbolicamente ttanto quanto as máscaras podem disfarçar as verdadeiras intenções e isso ter relação com a mentira e às ilusões do mundo abrindo espaço para vibrações inferiores.
ResponderExcluirElucidativo. Gostei.
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