FLUIDO UNIVERSAL
INTRODUÇÃO
Inicialmente é necessário que se compreenda que a matéria, o corpo, as coisas tangíveis, nada são, nada significam ou significarão, sem o espírito que as animará, que se lhes dará aquilo que entendemos por “vida” e que é do fluído universal que essa particula “individualizável” encontra sua raiz.
Nesta senda, “a percepção dessa vida cósmica não é obra da cultura ou apenas do raciocínio, da maneira como pretendem muitios dos que se dizem sábios, mas depende da maturidade psíquica, biológica e espiritual, que nós chamamos evolução” (Espírito Joseph Gleber, por Robson Pinheiro Santos, in Medicina da Alma”, p. 29), de forma que “diversificam ao infinito as vibrações da vida, conforme a etapa evolutiva em que o ser se encontra no Universo. A ciência do homem material e materialista, tende a metamofosear-se na ciência espiritual, pois a Lei divina conduz o pensamento humano a expressões cada vez mais amplas, a faixas cada vez mais sutis, a métodos cada vez mais psíquicos de trabalho, pesquisa e realizações, que preduram, como patrimônio inalienável da alma” (obra citada, p. 29).
Mas o que é o tal fluido universal? “Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá”, como nos legou Alan Kardec (in O Livro dos Espíritos, Editora FEB, 76a Edição, 1995).
DE QUE É FORMADO O UNIVERSO?
Buscaremos respostas exclusivemente no Livro dos Espíritos:
“27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito ?
- Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.
Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo como elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não averia para que o espírito também não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e susceptível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade de coisas de que apenas conheceis uma parte mínima.
Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”(grifamos).
Tal ensinamento se completa com a seguinte questão (obra citada):
“29. A ponderabilidade é um atributo essencial da matéria ?
- Da matéria como a entendeis, sim; não, porém, da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que constitui esse fluido lhe é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada.”
“36. O vácuo absoluto existe em alguma parte no Espaço Universal ?
- Não, não há o vácuo. O que te parece vazio está ocupado por matéria que te escapa aos sentidos e aos instrumentos.”
FLUIDO UNIVERSAL
Consta que a ciência ainda não teria conseguido encontrar a forma básica primitiva, a forma “elementar” de tudo... Modernos estudos indicam que estaria tudo reunido, em tempos imemoriais, num só ponto e sob forte e impensável pressão e que tudo teria então, de súbito, explodido.
Curioso notar que os Espíritos, no início da codificação de A. Kardec e outros, começaram a indicar a origem das coisas e falar num elemento primitivo, original e etéreo, denominado “fluido universal”...
FLUIDO VITAL - MATÉRIA E ALMA SE UNINDO ÀS SUAS FONTES: COM A “MORTE” A CARNE SE DECOMPÕE EM ELEMENTARES E VOLTA À SUA FONTE, A TERRA, ENQUANTO O FLUIDO VITAL VOLTA À SUA FONTE, O FLUIDO UNIVERSAL
É o fluido vital que dá vida, que anima a matéria... Sem o fluido vital, nada seria a “carne”... Ele é responsável pelo “animar” da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da ação de um agente sobre a matéria. Quando os seres orgânicos “morrem” a matéria se decompõe - num eterno transfomar, se unindo à terra - e o fluido vital volta ao todo universal – se unindo ao fluido universal”.
“A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie. Há os que estão, por assim dizer, saturados de fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente. É por isso que uns são mais ativos, mais enérgicos, e de certa maneira, de vida superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contêm.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se” (grifamos)
Curioso notar como isso se assemelha ao que consta no Gênesis:
“ Deus formou o corpo do homem do limo da terra e lhe deu uma alma vivente à sua semelhança”.
DUPLO ETÉRICO:
CENTRO DISTRIBUIDOR DO FLUIDO VITAL
Já estudamos o duplo etérico, aqui, em texto anterior: “CORPO ETÉREO - algumas linhas...” - http://ordembezerrademenezes-nit.blogspot.com/2010/08/corpo-etereo-algumas-linhas.html
.
OI. MUITO INTERESSANTE O ESTUDO. OBRIGADO.
ResponderExcluirParabéns pela pesquisa
ResponderExcluirNâo encontrei novidades no texto, mas maravilhas explicações a respeito. Gostei
ResponderExcluirOBRIGADO PELO ESTUDO.
ResponderExcluirGOSTEI MUITO