terça-feira, 31 de maio de 2011

FLUIDO UNIVERSAL


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FLUIDO UNIVERSAL

INTRODUÇÃO

Inicialmente é necessário que se compreenda que a matéria, o corpo, as coisas tangíveis, nada são, nada significam ou significarão, sem o espírito que as animará, que se lhes dará aquilo que entendemos por “vida” e que é do fluído universal que essa particula “individualizável” encontra sua raiz.

Nesta senda, “a percepção dessa vida cósmica não é obra da cultura ou apenas do raciocínio, da maneira como pretendem muitios dos que se dizem sábios, mas depende da maturidade psíquica, biológica e espiritual, que nós chamamos evolução” (Espírito Joseph Gleber, por Robson Pinheiro Santos, in Medicina da Alma”, p. 29), de forma que “diversificam ao infinito as vibrações da vida, conforme a etapa evolutiva em que o ser se encontra no Universo. A ciência do homem material e materialista, tende a metamofosear-se na ciência espiritual, pois a Lei divina conduz o pensamento humano a expressões cada vez mais amplas, a faixas cada vez mais sutis, a métodos cada vez mais psíquicos de trabalho, pesquisa e realizações, que preduram, como patrimônio inalienável da alma” (obra citada, p. 29).

Mas o que é o tal fluido universal? Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá”, como nos legou Alan Kardec (in O Livro dos Espíritos, Editora FEB, 76a Edição, 1995).

Ora, sejamos francos e consideremos: se parece que o tema ainda surpreende e assusta, imaginem ler isso no Livro dos Espíritos há quase 2 séculos, ainda com a humanidade e o homem comum tendo enorme dificuldade em compreender a teoria – de, então, cerca de 2 séculos antes - de que a Terra não é o centro do universo e que gira em torno do sol, centro do nosso sistema solar (coisas de idos de 1.600 d.C).

Noutro foco, além disso nossa Terra é apenas mísero grão de areia no infinito do Universo, como já retratado, também, por A. Kardec, in O Evangelho Segundo o Espiritismo, com as considerações e orientações tratadas no Capítulo III (“Há muitas moradas na casa de meu Pai”). Quantos planetas existem? Quantos “mundos” existem? Quantas “moradas” há?


DE QUE É FORMADO O UNIVERSO?




Buscaremos respostas exclusivemente no Livro dos Espíritos:

“27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito ?

- Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.

Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo como elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não averia para que o espírito também não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e susceptível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade de coisas de que apenas conheceis uma parte mínima.

Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”(grifamos).

Tal ensinamento se completa com a seguinte questão (obra citada):

“29. A ponderabilidade é um atributo essencial da matéria ?

- Da matéria como a entendeis, sim; não, porém, da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que constitui esse fluido lhe é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada.”

“36. O vácuo absoluto existe em alguma parte no Espaço Universal ?

- Não, não há o vácuo. O que te parece vazio está ocupado por matéria que te escapa aos sentidos e aos instrumentos.”


FLUIDO UNIVERSAL


Consta que a ciência ainda não teria conseguido encontrar a forma básica primitiva, a forma “elementar” de tudo... Modernos estudos indicam que estaria tudo reunido, em tempos imemoriais, num só ponto e sob forte e impensável pressão e que tudo teria então, de súbito, explodido.

Curioso notar que os Espíritos, no início da codificação de A. Kardec e outros, começaram a indicar a origem das coisas e falar num elemento primitivo, original e etéreo, denominado “fluido universal”...


Esse “fluido” é a matéria básica fundamental de todo o Universo conhecido... é influenciável pelo “pensamento”, potencia da alma, vigoroso instrumento... É nesse caldo fluídico que o Criador executa o plano existencial. Por tal fluído viajam o pensamento e emoções.

Esse fluido, consta, é suscetível a interferência da “qualidade “ da vibração que se lhe dirige. Por exemplo, se um pensamento contém más vibrações, o fluido absorveria tal carga e se tornaria mais denso, escuro e pesado. Do contrário, uma boa emanação o tornaria mais etéreo e assim ele ficaria mais leve, sutil e se expanderia e alcançaria mais e mais destinatários... Neste sentido, vejamos:

No estado de eterizarão, o fluido universal não é uniforme; sem cessar de ser etéreo, passa por modificações tão variadas em seu gênero, e mais numerosas talvez, do que no estado de matéria tangível. Tais modificações constituem fluidos distintos que, se bem sejam procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais, e dão lugar aos fenômenos particulares do mundo invisível. Uma vez que tudo é relativo, esses fluidos têm para os Espíritos, que em si mesmo são fluídicos, uma aparência material quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados, e são para eles o que para nós são as substâncias do mundo terrestre; eles as elaboram, as combinam para produzir efeitos determinados como o fazem os homens com seus materiais, embora usando processos diferentes” - (Allan Kardec, in A Gênese, cap. XIV, item 3 - grifamos).


FLUIDO VITAL - MATÉRIA E ALMA SE UNINDO ÀS SUAS FONTES: COM A “MORTE” A CARNE SE DECOMPÕE EM ELEMENTARES E VOLTA À SUA FONTE, A TERRA, ENQUANTO O FLUIDO VITAL VOLTA À SUA FONTE, O FLUIDO UNIVERSAL


É o fluido vital que dá vida, que anima a matéria... Sem o fluido vital, nada seria a “carne”... Ele é responsável pelo “animar” da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da ação de um agente sobre a matéria. Quando os seres orgânicos “morrem” a matéria se decompõe - num eterno transfomar, se unindo à terra - e o fluido vital volta ao todo universal – se unindo ao fluido universal”.

Sobre o fluido, embora seja parte do todo, não é igual a todos, como ensina Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, (pergunta 70):

“A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie. Há os que estão, por assim dizer, saturados de fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente. É por isso que uns são mais ativos, mais enérgicos, e de certa maneira, de vida superabundante.

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contêm.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se” (grifamos)

Curioso notar como isso se assemelha ao que consta no Gênesis:

Deus formou o corpo do homem do limo da terra e lhe deu uma alma vivente à sua semelhança”.


DUPLO ETÉRICO:

CENTRO DISTRIBUIDOR DO FLUIDO VITAL


Já estudamos o duplo etérico, aqui, em texto anterior: “CORPO ETÉREO - algumas linhas...” - http://ordembezerrademenezes-nit.blogspot.com/2010/08/corpo-etereo-algumas-linhas.html



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Agora apenas consideraremos, em face do tema proposto, que o duplo etérico “é altamente influenciável e se ressente em sua estrutura íntima do comportamento humano equlibrado ou não, do capítulo das virtudes ou viciações “ (Espírito Joseph Gleber, por Robson Pinheiro Santos, in Medicina da Alma, p. 46), possuindo potencial como “centro distribuidor do fluido vital” (obra e páginas citados)... Alia atua a doação ou transfusão dos fluidos vitais, alvitrando suprir a “falta ou para revitalizar a parte afetada pelo duplo etérico” (obra cit., p., 49).

Por isso se diz que o trabalho de cura não objetiva tratar do corpo, que já drena aquelas densas emissões pretéritas, mas atacar o que prejudica em sua “essência”, curando a alma do enfermo, tratando das dores da alma...



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4 comentários:

  1. OI. MUITO INTERESSANTE O ESTUDO. OBRIGADO.

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  2. Parabéns pela pesquisa

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  3. Nâo encontrei novidades no texto, mas maravilhas explicações a respeito. Gostei

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  4. OBRIGADO PELO ESTUDO.
    GOSTEI MUITO

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