quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MORTE - REENCARNAÇÃO - CHICO XAVIER

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"A MORTE

É A MUDANÇA COMPLETA

DE CASA,

SEM MUDANÇA ESSENCIAL

DA PESSOA"

(CHICO XAVIER)


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Somos os mesmos... O espírito que anima o corpo é o mesmo... o corpo, a vestimenta de mais densas energias, a "casca" é que "morre", voltando à mãe terra...

Sim, quantos homens não lutam pela imortalidade... o espírito é imortal... o corpo, a carne é que encerra o seu ciclo no fenômeno "morte"... Mas o espírito vive além !

Paz.

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RECOMEÇO - para reflexão...

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"Tudo tem seu apogeu e seu declínio...

É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!

Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço!" ...
(CHICO XAVIER)


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ESPIRITISMO - A FORÇA DA CARIDADE - CHICO XAVIER

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"O espírita chora escondido.


Depois, lava o rosto


e vai atender a multidão sorrindo."


(CHICO XAVIER)


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Não estamos ali, senão para atender àqueles que à porta batem.


Muitos dos que batem à porta hesitaram muito até ali chegar ou já sofreram nos caminhos da vida, tortuosos, agruras deveras pesadas para que ali, na Casa Espírita, chegassem como que numa última súplica e num derradeiro raio de esperança...


Sim, somos humanos, temos medos e fraquezas, mas a crença em Deus e a fé por Jesus e a dedicação à causa da caridade nos fortalece e fomenta nossa luta e dedicação... Não estamos ali por solidariedade, mas por silenciosa, sincera e verdadeira caridade, um modo maior de dedicação ao qual o amor verdadeiro e incondicional ao próximo nos conduz.


Quando fraquejardes, insista.


Quanto tropeçares, levanta.


Quando temeres, confia.


Enquanto puder, atue.


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Trabalhe e confie!

Semeie o amor... e colha o amor.

Paz.

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sábado, 15 de janeiro de 2011

EVENTOS "DA NATUREZA", CALAMIDADES, VÍTIMAS E RESGATES


Chuva forte, desmoronamentos, quedas de barreiras, enchentes...

Assistimos na tv, ouvimos pelo rádio e lemos nos jornais e periódicos sobre o que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro. Lama, água, enchentes, chuva... choro, sofrimento, dor, mortes, feridos, fome, sede, doenças...

Repete-se agora o que ocorreu em Niterói (lembram-se do "morro do Bumba"), no Rio de Janeiro no ano passado, em Campos há tempos, na baixada fluminense em anos recentes e em Santa Catarina há 2 anos...


Aliás, também ocorre em SP, notadamente em Franco da Rocha, assim como na Austrália!

Antigamente não havia noticias com tanta profusão e rapidez cruzando o mundo (e, mesmo após o advento dos jornais etc, quando fatos chegavam à redação não seriam mais notícia - imagine, catástrofe ocorrida há semanas em remota região de país asiático ser noticiada como notícia "velha" na imprensa ocidental... Apenas nas últimas décadas com os satélites, tv, rádio e internet é que estamos conectados ao mundo inteiro e nos chegam de imediato notícias de todos os lugares...


Sempre ocorreram acidentes com muitas vítimas, mas hoje há a impressão de que ocorrem mais e o tempo todo (resultado da facilidade com que as notícias circulam)...


Mas e quanto ao aspecto das vítimas e dos resgates coletivos?


O consolador Espiritismo nos ajuda a entender nosso comprometimento nesses eventos...


A lógica e o bom senso já nos indicam que a casa construída em local de risco naturalmente expõe os moradores a esse "risco"... Mas a lei da causa e efeito é muito mais abrangente. A justiça divina também é indagada... alguns vivem, outros morrem, alguns são heróis por terem se dedicado a atender a outros, a solidariedade atinge altos índices, corpos jamais são encontrados e, afinal, sempre se indaga o porque de acontecerem coisas assim...


Todas as respostas exigem aprofundada reflexão e estudo na doutrina, inclusive na idéia da multiplicidade das encarnações e a anterioridade do Espírito. Além disso, tais eventos, apesar de lamentáveis em todo o seu processo, na sua causa, nas suas graves consequências, encontra-se com o nosso passado de descumprimento da lei divina e o que se exige de nós em nosso cotidiano.


No “Livro dos Espíritos” (questões de 851 a 867) temos que a fatalidade " existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição em que se encontra” (“O Livro dos Espíritos”, questão 851). Na questão 853 (livro citado) consta que “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos“. No ponto 853-a (livro citado) consta que quando é chegado o momento de retorno para o Plano Espiritual nada “te livrará” e frequentemente o Espírito também sabe o gênero de morte por que partirás daqui, “pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência“, lembrando que apenas os acontecimentos importantes à evolução moral são previstos por Deus, porque úteis à tua purificação e à tua instrução” (obra citada, questão 859-a).


A fatalidade é apenas resultado da nossa limitada visão sobre o ocorrido, portanto e é palavra que, junto com o azar e coisas assim não condizem com a própria doutrina espírita. O livre-arbítrio (ação e reação) o homem pode evitar acontecimentos e permitir que aconteçam outros que não estavam previstos...


Mas, como se explicam casos como esse da região serrana do Rio de Janeiro? O resgate coletivo é uma idéia-conceito que envolve a correção de rumo de um grupo de Espíritos que em alguma outra encarnação descumpriram, de modo semelhante, a lei divina e que, portanto, precisam sanar o débito. E, segundo o mesmo "O Livro dos Espíritos" (questão 737 c/c 740), para faze-los "avançar mais depressa". Para tanto, os mentores reunem esses Espíritos para que juntos possam se reajustar frente à Lei Divina.


Não por outro motivo, nesses eventos, a solidariedade e a caridade são despertados ou acentuados, em todos os envolvidos e, a propósito, devemos considerar a lição de que se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” (ensinamento que consta em “O Livro dos Espíritos”, questão 783) e, notemos ainda, que "no microcosmo como no macrocosmo" nos leva à ter de considerar a humanidade como “um ser coletivo"...


É graças ao Espiritismo que conseguimos aceitar a justiça das provações como amortização de débitos do passado e por isso as faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram e os mentores nos fortalecem a todos, tanto aos diretamente envolvidos quanto àqueles que de algum modo participam do evento, mesmo à distância, para que nos coloquemos sintonizados com aquele grande resgate e fortaleçamos o estado mental e espiritual de todos com nossas orações e melhores sentimentos e ações.

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Para mais profundo estudo sobre o tema, consultar:

KARDEC, Allan (A Gênese, cap. 17 e 18; O Evangelho Segundo do Espiritismo, cap. 14, item 9; Obras Póstumas, Primeira Parte/Questões e Problemas/Expiações coletivas e O Livro dos Espíritos – questões 100 a 113, 737 a 741, 776 a 802 e 851 a 867)


--------------------------------Imagens coligidas da Internet - Autoria desconhecida.




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