quarta-feira, 5 de outubro de 2011

STEVE JOBS ANTE A MORTALIDADE E A IMORTALIDADE DA ALMA NAS PALAVRAS DE GRANDES PENSADORES



STEVE JOBS ANTE A MORTALIDADE

E A IMORTALIDADE DA ALMA NAS PALAVRAS DE GRANDES PENSADORES



Noticia a imprensa que ocorreu há pouco o desencarne de Steve Jobs, tido como uma privilegiada mente, inegavelmente um gênio visionário no que diz respeito às tecnologias contemporâneas. Mas, consideremos o modo com que se pronunciou sobre a morte, em discurso proferido em junho de 2005 a formandos da Universidade de Stanford, in verbis:


"Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo." (fonte: G1-SP, 05.10.2011, postagem das 20:40h, atualizada às 22:13h).


Nascimento e morte são momentos diferentes de um grande e fantástico fenômeno que é a vida, ou um plano da existência do imortal espírito. Continua vivo o espírito, ante o falecimento da matéria que lhe serve de vestimenta. Esta matéria ou corpo é o velho que será absorvido pela terra... A alma, a consciência, naquele momento que chamamos de “nascimento” se destaca do Universo e temporariamente vibrará na individualidade, ao passo que ao ocorrer a morte do corpo físico, a alma desperta daquele ciclo e, livre, se integra na eternidade...


Falando doutro modo, o universo é formado por muitas dimensões, muitos matizes energéticos, com múltiplas vibrações e cadências e tudo isso se interpenetra... A própria “matéria” é energia condensada e, em essência, tudo é energia, apenas em graus variados de densidade, freqüência, fluxo e vibração.


Acreditamos na imortalidade da alma, na pluralidade das existências e, com isso, na idéia de que a maturidade da própria consciência como um elemento fundamental para o crescimento, o desenvolvimento pessoal, no plano desta encarnação e tanto quanto no plano maior, da própria evolução espiritual.


Falando, portanto, da morte da matéria mas sob o enfoque da imortalidade da alma e da consciência humana, consideremo o modo de se expressar de importantes pensadores:


A alma não nasce e nem morre. Apenas entra e sai dos corpos perecíveis. Saiba disso, Arjuna, e seja feliz” (Krishna)


Só a alma é imortal: só essa pura essência. Jamais se decompõe ou jamais se aniquila. O corpo é simplesmente a lâmpada de argila. A alma, eis o clarão” (Guerra Junqueiro).


Há corpos de agora, com alma de outrora. Corpo é vestido. Alma é pessoa” (Eça de Queiroz)


Nada perece e não morre, a não ser o revestimento, a forma, o invólucro carnal, em que o espírito, encarcerado, se debate, luta, sofre, aperfeiçoa-se; morre a forma – essa carcaça – mas rebrilha a alma – esse gnomo de luz – e o que é essa existência do corpo – um sopro – perante a existência da alma – a eternidade” (Alberto Veiga)


Os que não esperam outra vida já estão mortos nessa” (Goethe)


Depois de um curto sono, despertamos na eternidade. A morte não é mais do que isso” (J. Donne)


Reflitamos.

Paz!






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.(imagens coligidas da internet - autoria desconhecida)

2 comentários:

  1. O que conta "do lado de lá" é o quanto angariamos de "mérito" pelo que de bom e engrandecedor fizemos nesta existência, espiritualmente falando.

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  2. Hà muita água embaixo da ponte. A vida pode ser vivida de va´rios modos, mas sempre temos que prestar contas. H`a obras maravilhosas, mas há algumas obras, como a construção da familia, o trato com os filhos etc
    Essa é a obra fundamental.

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