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sábado, 10 de janeiro de 2015

PEDRAS QUE ROLAM NÃO CRIAM LIMO







Reflitamos: - "Agradeço por todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu  não teria saído do lugar." (Chico Xavier)

   Há um ditado popular que fala que "pedras que rolam não criam limo" e essa é a ideia da atitude diante da vida. O que desejamos para nós? Afinal, seremos passivos diante da vida ou obraremos ativamente por nós mesmos, por nosso futuro, por nosso progresso, por quem somos e seremos?

  Ficaremos ainda e doravante olhando a vida passar e desperdiçando momentos únicos que poderiam ser prósperos e felizes ou faremos com que cada segundo seja valorizado e assim nossos dias sejam inesquecíveis?

   Chegaremos ao final de cada dia, de cada mês, de cada ano, do ciclo da vida nesta existência terrena, tendo lutado, construído, sorrido, chorado... enfim, vivido todas as possibilidades ou simplesmente teremos desperdiçado essa dádiva divina?

   Depende muito de nós o que pretendemos... Poderemos simplesmente abortar essa existência nos boicotando e transformando algo único e belo num pântano de emoções pesadas e ruins ou vivermos plenamente esta vida terrena e ser uma fonte de alegria para todos os que nos cercam e com quem convivemos...

    Chico Xavier, na frase acima citada, nos deu sábia lição ao valorizar as dificuldades pelas quais passou como molas propulsoras da sua rica existência... Aliás, algumas dificuldades aparentes são verdadeiros "livramentos", nos protegendo de coisas que poderiam nos ser ruins, no mais das vezes produzidas por nós mesmos...

Os norte-americanos dizem que devemos transformar em doce limonada o limão que a vida porventura nos apresentar... E o ditado popular acima referido, de que pedras que rolam não criam limo, também nos faz refletir que não podemos ficar parados e desperdiçar um segundo sequer da vida!... 

   Permitamo-nos ser felizes!

domingo, 28 de dezembro de 2014

BUSCANDO A FELICIDADE

A felicidade que pode realmente não existir na Terra, enquanto a Terra padecer a dolorosa influenciação de um só gemido de sofrimento, pode existir na alma humana, quando a criatura compreender que a felicidade verdadeira é sempre aquela que conseguimos criar para a felicidade do próximo.

O primeiro passo, porém, para a aquisição de semelhante riqueza é o nosso entendimento das leis que nos regem, para que o egoísmo e a ambição não nos assaltem a vida.

O negociante que armazena toneladas de arroz, com o propósito de lucro fácil, não poderá ingeri-lo, senão na quantidade de alguns gramas por refeição.

O dono da fábrica de tecidos, interessado em reter o agasalho devido a milhões, não vestirá senão um costume exclusivo para resguardar-se contra a intempérie.

E o proprietário de extensas vilas, que delibera locupletar-se com o suor dos próprios irmãos, não poderá habitar senão uma casa só e ocupar, dentro dela, um só aposento para o seu próprio repouso.

Tudo na existência está subordinado a princípios que não podemos desrespeitar sem dano para nós mesmos, e, por esse motivo, a felicidade pura e simples é aquela que sabe retirar da vida os seus dons preciosos sem qualquer insulto ao direito ou à necessidade dos semelhantes.

Assim, pois, tudo aquilo que amontoamos, no mundo, em torno de nós, a pretexto de desfrutar privilégios e favores com prejuízo dos outros, redunda sempre em perigosa ilusão a envenenar-nos o espírito.

Felicidade é como qualquer recurso que só adquire valor quando em circulação em benefício de todos.

Em razão disso, saibamos dar do que somos e a distribuir daquilo que retemos, em favor dos que nos partilham a marcha, porque somente a felicidade que se divide é aquela que realmente se multiplica para ser nossa alegria e nossa luz, aqui e além, hoje e sempre.

(Do livro Inspiração", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
Relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
FONTE; http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

domingo, 12 de janeiro de 2014

DUAS TRAGÉDIAS NA VIDA: CONQUISTAR O QUE SONHÁVAMOS OU NUNCA OBTER O OBJETO DO DESEJO






"Existem duas tragédias na vida. A primeira é não conseguir tudo aquilo que desejávamos. A segunda é de conseguí-las." (Bernard Shaw)

     É muito grande o assédio por consumo nesses tempos de absoluta falta de privacidade, onde parece que vivemos pela aparência e pelo consumo, como se o mundo e a nossa existência se resumissem a este exato momento...

     Pior! Nesse mundo globalizado e nesse modelo consumista ocidental fica parecendo que a felicidade é representada por algo que se possa comprar, ter, adquirir, tocar, guardar...

     Acontece que essa ilusão que nos seduz também nos afasta do real, da essência, da verdade, da amizade, do amor, da solidariedade...

     Não é incomum que vejamos grupos de amigos juntos, reunidos e o tempo todo consultando seus telefones em busca de mensagens compartilhadas, fotos postadas etc

     Fica difícil sentir o que é a felicidade nesse mundo de superficiais relações... 

     Os diálogos parecem que perdem fácil para uma frase de efeito que sirva de legenda para uma foto !

    Por isso a frase de Bernard Shaw parece muito atual, pois as pessoas tendem a se sentir protagonistas de duas modalidades de tragédias, quando "perdem" alguma coisa ou quando a "conquistam"!

    E sofrem por isso!

    Acontece que o perder e o conquistar ou conseguir parecem nos remeter à idéia de algo que se possa ter, apreender, possuir, na idéia de sermos donos, proprietários... Ora, nada que se possa ter é capaz de nos trazer felicidade, mas apenas satisfação momentãnea pela conquista, aquisição, compra... De mesmo sentido é atribuir à tragédia a perda de algo... Ora, ficam os dedos se os anéis se forem, não é mesmo?

    E a tragédia sob comento bem demonstra como parecem pautadas fúteis existências de vazias vidas...

    Que conseguimamos nos manter atualizados diante das mudanças tecnológicas e ser capazes de adquirir bens para nos servirem e não para que sirvamos a eles... Que nunca percamos a capacidade de "sentir" e do "ser" acima do ter e de nos sentir "irmãos" sem qualquer distinção, conforme nos ensinou Jesus (lembram-se, como exemplo, da passagem de Jesus na casa de Zaqueu?)... 

    Que nossos corações possam amar e que possamos ser capazes de perceber os muitos momentos de felicidade que temos em nossas vidas, ao olhar o sol se pondo, ao receber um sincero e forte abraço de alguém que amamos, ao ver o sorriso de uma criança, ao poder dar a mão a quem precisa e por ter Jesus em nossos corações...

    Assim, conquistar uma coisa ou perdê-la serão meros acontecimentos do nosso cotidiano, sem maior importância, ficando nossas emoções voltadas para o que realmente importa: nossa paz interior e nossa capacidade de amar e de nos deixar amar... aí está nossa felicidade!

    Paz !




(imagem coligida na internet - autoria desconhecida)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Não se acostume com o que não o faz feliz", na poesia de Fernando Pessoa





 - NÃO SE ACOSTUME COM O QUE NÃO O FAZ FELIZ - 


... "ALAGUE SEU CORAÇÃO DE ESPERANÇAS, 
MAS NÃO DEIXE QUE ELE SE AFOGUE NELAS.


SE ACHAR QUE PRECISA VOLTAR, VOLTE !


SE PERCEBER QUE PRECISA SEGUIR, SIGA !


SE ESTIVER TUDO ERRADO, COMECE NOVAMENTE.


SE ESTIVER TUDO CERTO, CONTINUE.


SE SENTIR SAUDADES, MATE-A.


SE PERDER UM AMOR, NÃO SE PERCA !


SE O ACHAR, SEGURE-O"


(FERNANDO PESSOA)


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Alguns diriam algo do tipo "- A felicidade não é para mim"... Mas a felicidade, como não é algo que se compra ou que se torne propriedade nossa, está livre e ao alcance de todos... 


Mas há os que embora digam que lutam pela felicidade realmente "não querem ser felizes", pois precisam deixar as outras pessoas sempre atentas sobre o que farão, há pessoas que chamam a atenção, há os que precisam de eternas "muletas" emocionais, que vivem "doentes" porque acham que assim "alguém se preocupa com elas" etc


Todos tem o direito de se sentir felizes, mas há os que não querem. Paradoxo, mas verdadeiro. Do mesmo modo já se disse que Jesus podia curar qualquer doença, mas não qualquer doente...


É necessário, portanto, que façamos a nossa parte, como boa atitude diante da família, do trabalho, do mundo... 


Na verdade, como algo que não se pode tocar ou ter e esconder, mas sentir, a felicidade está perto de nós e tanto que as vezes a sentimos sem saber e só a valorizamos quando a perdemos (quem nunca falou algo do tipo "- Eu era feliz e não sabia"? 




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A felicidade está em acordar para um novo dia e em conseguir dormir após a missão cumprida. Está num abraço amigo, no brilho do olhar na criança, no sorriso espontâneo (a propósito, já se lembrou de sorrir hoje?!), no inesperado gesto de carinho de alguém, no sol que brilha e nos aquece... Se perguntares a quem sente frio nas madrugadas dormindo embaixo de uma marquise ele diria que ficaria "feliz" com um cobertor quentinho... Pois é... 


Se nosso coração se transforma, se somos menos exigentes e nos abrimos a perceber o mundo vivo a nossa volta, seremos capazes de nos sentir mais leves e, a partir daí, mais atentos aos pequenos - mas inesquecíveis - momentos de felicidade... 


E, afinal de contas, que os nossos aparentes "pequenos" momentos de sentimentos felizes sejam sempre e cada vez mais de "grande felicidade"...


Paz!






 (imagem coligida da internet - autoria desconhecida)

domingo, 1 de abril de 2012

Felicidade?














"A felicidade


é como perfume...


Quando você o passa nos outros


Fica um pouco do cheiro em suas mãos"


(imagem coligida da internet - autoria desconhecida)

Nossa felicidade

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"A


nossa felicidade


será naturalmente proporcional


à felicidade que fizermos


aos outros"
(Allan Kardec)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Em busca da felicidade !




"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!"


[Fernando Pessoa]

(imagem coligida da internet - autoria desconhecida)

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Felicidade - A felicidade possível - para reflexão






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A Felicidade Possível

"Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica
de prazer constante e paz permanente.
Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.

Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.
Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado,
onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.

Passam-se anos, e somas frustações, anotando desencantos e amarguras,
sem anelada conquista.
Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo,
quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens,
belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos,
usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo
ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes...

Crês que eles são felizes...


Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor,
alcançar o topo da fama e permanecer lá.

Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados,
estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento.

Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram,
antes de serem conhecidos e disputados.

Muitos se entregaram a drogas pertubadoras, que lhes consomem a juventude,
qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram.

Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto,
amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados.

Felicidade, porém, é conquista íntima.

Todos os que se encontram na Terra,
nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados,
belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam,
de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.

Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial.
O que parece, não excede a imagem, a ilusão.

Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral,
reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.

As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz.

A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.

Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita,
segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.

Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés,
mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão.



Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas
fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar
e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução. "
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Autoria de Joanna de Ângelis / Psicografia por Divaldo Franco

(imagens coligidas da internet - autoria desconhecida)