sábado, 15 de maio de 2010
Orar?
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Orai e Vigiai.
Tanto sobre isso ouvimos!
Jesus aconselhou-nos a orar e vigiar.
A interpretação habitual deste conselho traduz orar como recitar preces decoradas e vigiar como estar desperto a orar.
Contudo, pelo Evangelho Segundo o Espiritismo orar é entrar em contacto com o mundo espiritual, para pedir, louvar ou agradecer, ao passo que vigiar corresponde a cuidar da própria conduta, corrigindo defeitos e zelando pelas qualidades.
A oração não é, jamais, uma troca de favores com Deus.
Mesmo os que não tem uma exata compreensão do que seja orar e nem sobre Deus neutralizam qualquer reflexo do que seria a sua oração, se tratam de propor negócios àquele que é onipotente, onipresente e onisciente, ou seja, à consciência universal, que tem certamente muito mais a fazer do que se interessar por pequenos "negócios".
O que se busca quando se dirige a Deus uma oração é o agradecimento, a força, a paz, o apoio para que sejam enfrentados e vencidos os desafios da vida e para agradecer por tudo.
Orando, predispomo-nos a receber essa ajuda.
Cada um dirige as suas orações... o importante, mesmo, é a sinceridade, o compromisso, a entrega, a fé, sendo tudo isso mais relevante do que as fórmulas decoradas e repetidas friamente... O "muito obrigado" ou o "pedido de ajuda" simplesmente, mas com fé vigorosa, fala mais alto do que as longas falas repetidas mecanicamente e sem qualquer sorte de compromisso com o que se fala e a Quem se fala!
O momento da prece é "sagrado"... É o momento em que nos retiramos um pouco do dia a dia do mundo terreno e encontrar a paz nos elevando em pensamento e sentimento...
A propósito, não é fraqueza buscar momentos assim, pois até Jesus retirava-se para orar!
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