sábado, 14 de maio de 2011

Autosabotagem? Amar a si é amar a Deus ! Para refletir...



Autosabotagem? Amar a si é amar a Deus!

...

(Muitas das vezes somos nós os maiores inimigos

da nossa própria felicidade!)


Curioso. Quantas vezes lutamos para que algo aconteça e quando finalmente, no exato momento sublime, desistimos? Quantas vezes conseguimos conquistar a atenção de alguém e finalmente convidar para um encontro ao qual, simplesmente, por insegurança ou seja lá o que for, não comparecemos? Quantas vezes preferirmos "seguir" o comboio, protegidos na multidão? Quantas vezes, em dias após iniciada com êxito uma dieta espetacular, nos dizemos "fracos" só para comer muito e de tudo e depois reclamar que a "dieta em si" ou o "médico" não nos fizeram emagrecer ! Quantas vezes nos autosabotamos?

O tema não é simples e nem fácil de ser enfrentado e muito menos de ter sua análise esgotada e não é, mesmo, o que aqui se pretende - e nem poderia!

Mas é importante que saibamos que muitas das vezes somos nós os maiores inimigos da nossa felicidade! É como se fosse uma um tipo de "autoobsessão", para que talvez compreendamos mais facilmente...! Sobre isso,ALAN KARDEC falou:

... "O homem não raramente é obsessor de si mesmo.

Alguns estados doentios e certas aberrações

que se lançam à conta de uma causa oculta,

derivam do Espírito do próprio individuo. São doentes de alma."


Notemos que muitas vezes a pessoa se apóia em algum tipo de "muleta" cômoda, normalmente pondo culpa em "vidas passadas", em mal compreendido "carma" ou procurando responsabilizar sempre os outros pelos seus problemas... O sujeito faz como o avestruz, que esconde a cabeça no buraco, mas não resolve o que o faz sofrer! A auto-obsessão, assim, é fruto de uma mente doente que é ao mesmo tempo causa e efeito do desequilíbrio, manifestando-se por mágoa, ciúme, insegurança, medos, fobias etc. E, evidentemente, para quem estuda a doutrina espírita, todo desequilíbrio (e, portanto, também a auto-obsessão) abre respaço para que os espíritos obsessores se aproveitem da "oportunidade" e nos atinjam de algum modo, não raro potencializando aquilo que de início era um "sofrimento só nosso", cômodo e que funcionava como um escudo que nos protegia (escondia!) de enfrentar os compromissos da vida !

Não se trata aqui de cogitar de alguém que eventualmente tenha se utilizado de alguma desculpa para não fazer ou fazer algo na vida, mas de quem REPETIDAMENTE vive fugindo dos próprios destinos, se auto-sabotando, se colocando não raro nas "mesmas situações" que se repetem e se repetem ...


FELICIDADE?


Surpreende perceber que às vezes esta auto-sabotagem ocorre quando estamos prestes a conquistar aquilo que tanto queremos e pelo que tanto lutamos!

É como se roubássemos a felicidade de nós mesmos !...

É como se não nos permitíssemos ser felizes, estar bem, sorrir, amar, trabalhar... !

Alguns estudos apontam que é necessário que tenhamos equilíbrio e que busquemos equilíbrio também em tudo o que fazemos e sentimos. Com isso, é fundamental que saibamos exatamente qual a nossa verdade, qual nosso comprometimento conosco e com os destinos que se nos avizinham... é imprescindível que saibamos dizer a nós mesmos qual a nossa "verdade", pois assim saberemos como nos portar, nos organizar e nos entender. Nâo se cogita aqui, nem poderia ser, de um complexo de elementos de análise e auto-análise, mas de nos sentir críticos de nós mesmos, de não deixar que haja máscara ocultando de nós aquilo que somos e o que sentimos... Cada área de sombra em nossos corações e pensamentos crescerá tanto quanto for alimentada e, neste sentido, o "medo de ser feliz" afasta de nós a felicidade!..

Divaldo P. Franco, psicografando Victor Hugo (obra citada ao final), nos deixou a seguinte mensagem:

... "Imprescindível começar agora

a nossa obra de aprimoramento interior,

enquanto surge a oportunidade favorável." ...


Olhar-se no espelho e perceber o tempo, as marcas, as rugas, os cabelos mais brancos etc ajuda a perceber que não somos na aparência externa quem éramos, o que não nos atinge na essência de quem somos...


Mas, quando o interior não está bem, também o exterior fica adoecido, tanto quanto este, quando desajustado, contamina o interior do indivíduo. Imagine, se pudéssemos "confessar" a nós mesmos, com os olhares fixados na nossa imagem no espelho, tudo o que de algum modo ocultamos!?


QUANDO NÃO NOS AMAMOS

NÃO DEIXAMOS QUE NINGUÉM NOS AME!


Quando a pintura da casa não nos agrada, pintamos as paredes. Quando o sofá envelhece, trocamos a forração. Quando as goteiras existem, consertamos o telhado. E quando não suportamos conviver conosco? Devemos nos perdoar!

Ora, como amar a Deus se não nos amamos? Como amar ao próximo, se não nos amamos? Devemos ser conosco tudo o que falamos que deve ser feito em relação ao próximo...!

Curioso que, algo comum, quando não nos amamos não deixamos que ninguém nos ame!

Vamos, assim, tanto quanto possível, procurar nos amar. Mas, como fazer isso?

Nos compreendendo.

Nos aceitando.

Nos permitindo tentar.

Nos permitindo errar.

Nos permitindo (até) acertar !

Nos permitindo ser felizes !

.

Ame a si! Ame a Deus!

Ora e confia!

Graças a Deus !

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A propósito, convém ler a seguinte psicografia que nos chegou através de DIVALDO P. FRANCO:


"Amar ao Próximo como a si mesmo...


O Cristianismo, fundamentado no conceito sublime do "amar ao próximo como a si mesmo", abriu as primeiras portas da compaixão e da misericórdia aos portadores de lepra, nos dias difíceis dos séculos passados. Proliferaram, assim, os lazaretos,onde cada recém-chegado era considerado como "se fosse o próprio Cristo que ali se hospedava", passando a receber a caridade da assistência e o socorro do amor fraterno. Muito deve a Humanidade a esses primeiros hospitais, se levarmos em consideração a época de ignorância e promiscuidade, de imundície e indiferença humana, em que se multiplicaram.

Se o passado é nossa sombra de dor, o futuro significa a nossa primavera de bênçãos, conforme o presente ao nosso alcance. As trevas cedem ante a luz, e o sofrimento desaparece em face à alegria da esperança e ao consolo da consciência em tranqüilidade. Ninguém paga além do débito a que se vincula. O amor, porém, é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças quer por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.


Não receies, nem temas, nunca!
O pântano desprezível é desafio ao nosso esforço para mudar-lhe o aspecto, e a aridez do deserto é incitação à nossa capacidade de transformá-la em jardim de esperanças e em pomar de bênçãos...Imprescindível começar agora a nossa obra de aprimoramento interior, enquanto surge a oportunidade favorável. Amanhã, talvez seja tarde demais, e o minuto valioso já se terá esvaído na ampulheta do tempo. Cada coração é nosso momento de produzir. Cada sofrimento é a nossa quota de reparação. O adversário significa o solo a trabalhar, esperando por nós, enquanto o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação.
" (Victor Hugo, por meio de psicografia de Divaldo Franco; em "Sublime Expiação", livro editado pela Feb).

Graças a Deus !

. (imagens coligidas da internet - autoria desconhecida)

5 comentários:

  1. Nossa!
    Lindo perceber que é IMPRESCINDÍVEL COMEÇAR AGORA A NOSSA OBRA DE APRIMORAMENTO INTERIOR como na psicografia de Divaldo Franco.
    Adorei.

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  2. a imagem do bandaid diz tudo. meu coração tá assim hoje.

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  3. Muito bacana. Preciso refletir sobre isso. Caramba.

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  4. MUITAS COISAS PARAECEM Q SE REPETEM NA VIDA DA GENTE. EXCLARECEDOR .

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  5. engraçado como agimos na vida e nao percebemos que repetimos os mesmos erros e sofremos igual. será q um dia aprenderemos?

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