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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A vida é o que você deseja, diariamente... (para refletir)




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"A vida é aquilo que você deseja, diariamente"... (Chico Xavier)


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   O pensamento é potência da alma... A alma humana tem inúmeras potencialidades que nós ainda não inteiramente dominamos.
   Mas, através do amor e dos ensinamentos e exemplo maior do Mestre Jesus temos uma nota exemplificadora daquilo que deve se ocupar a nossa mente...
    Dirão que não conseguimos todo o tempo dominar nossos pensamentos e nossas emoções... Mas provavelmente já conseguimos dominar algumas de nossas ações... Ora, as ações não ocorrem sozinhas mas em decorrência de intenções e pensamentos e se dominamos algumas das nossas tendências e atitudes já podemos nos alegrar pois estamos dando provas da nossa evolução... Mas há ainda muito e esses provas não são efetivamente um prêmio final ou razão para não insistirmos em novos avanços mas, ao contrário, mera demonstração e incentivo na senda da nossa melhora, prova de que podemos melhorar, sempre...
    A vida pode ser não exatamente como gostaríamos quando medimos o tamanho de certas provações, de dificuldades materiais, de obstáculos que parece sempre estar em nossos caminhos... Mas será que a vida aqui na Terra deveria ser "do jeito que desejamos"? Será que estamos aqui como quem está num Resort e apenas para curtir? Ou aqui, num mundo de provas e expiações, estamos para aprender, evoluir, melhorar a nossa capacidade de amar e de sermos amados? E, apesar de tudo isso, não podemos ter momentos de paz e felicidade reais em nossos dias, sem ilusões, sem influências de sensações de posse, de egoísmo, de inveja ou emoções menores?
   Ora, tem gente que parece que se faz consigo um tipo de autosabotagem, como que a cada dia criando uma desculpa para não ser feliz... um obstáculo para não avançar... colocando uma pedra no seu próprio caminho... Cada tarefa não plenamente cumprida não gera satisfação... Do mesmo modo, cada dia perdido no aprendizado, na tentativa de acertar, no propósito do bem é um dia que não volta mais e cada dia é uma benção dos céus... Paremos de nos atrapalhar! Cuidemos dos nossos pensamentos e um bom treinamento é acordarmos e nos desejarmos um bom dia, assim que nos vermos no espelho, pelo amanhecer... Merecemos que cuidemos de nós... E, se nos amarmos, certamente ficará mais fácil que outros nos amem e que amemos ao próximo!

Paz!


A Edificação Cristã

A EDIFICAÇÃO CRISTÃ

OS PRIMEIROS CRISTÃOS:
Atingindo um período de nova compreensão concernente aos mais graves problemas da vida, a sociedade da época sentia de perto a insuficiência das escolas filosóficas conhecidas, no propósito de solucionar as suas grandes questões. A idéia de uma justiça mais perfeita para as classes oprimidas tornara-se assunto obsidente para as massas anônimas e sofredoras.
Em virtude dos seus postulados sublimes de fraternidade, a lição do Cristo representava o asilo de todos os desesperados e de todos os tristes. As multidões dos aflitos pareciam ouvir aquela misericordiosa exortação: - "Vinde a mim, vós todos que sofreis e tendes fome de justiça e eu vos aliviarei" - e da cruz chegava-lhes, ainda, o alento de uma esperança desconhecida.
A recordação dos exemplos do Mestre não se restringia aos povos da Judéia, que lhe ouviram diretamente os ensinos imorredouros.
Numerosos centuriões e cidadãos romanos conheceram pessoalmente os fatos culminantes das pregações do Salvador. Em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África e mesmo nas Gálias, como em Roma, falava-se dEle, da sua filosofia nova que abraçava todos os infelizes, cheia das claridades sacrossantas do reino de Deus e da sua justiça. Sua doutrina de perdão e de amor trazia nova luz aos corações e os seus seguidores destacavam-se do ambiente corrupto do tempo, pela pureza de costumes e por uma conduta retilínea e exemplar.
A princípio, as autoridades do Império não ligaram maior importância à doutrina nascente, mas os Apóstolos ensinavam que, por Jesus-Cristo, não mais poderia haver diferença entre os livres e os escravos, entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do mesmo Deus. O patriciado não podia ver com bons olhos semelhantes doutrinas. Os cristãos foram acusados de feiticeiros e heréticos, iniciando-se o martirológio com os primeiros editos de proscrição. O Estado não permitia outras associações independentes, além daquelas consideradas como cooperativas funerárias e, aproveitando essa exceção, os seguidores do Crucificado começaram os famosos movimentos das catacumbas.
A PROPAGAÇÃO DO CRISTIANISMO:
Na Judéia cresce, então, o número dos prosélitos da nova crença. O hino de esperanças da manjedoura e do calvário espalha nas almas um suave e eterno perfume. É assim que os Apóstolos, cuja tarefa o Cristo abençoara com a sua misericórdia, espalham as claridades da Boa Nova por toda a parte, repartindo o pão milagroso da fé com todos os famintos do coração.
A doutrina do Crucificado propaga-se com a rapidez do relâmpago.
Fala-se dela, tanto em Roma como nas Gálias e no norte da África.
Surgem os advogados e os detratores. Os prosélitos mais eminentes buscam doutrinar, disseminando as idéias e interpretações. As primeiras igrejas surgem ao pé de cada Apóstolo, ou de cada discípulo mais destacado e estudioso.
A centralização e a unidade do Império Romano facilitaram o deslocamento dos novos missionários, que podiam levar a palavra de fé ao mais obscuro recanto do globo, sem as exigências e os obstáculos das fronteiras.
Doutrina alguma alcançara no mundo semelhante posição, em face da preferência das massas. É que o Divino Mestre selara com exemplos as palavras de suas lições imorredouras.
Maior revolucionário de todas as épocas, não empunhou outra arma além daquelas que significam amor e tolerância, educação e aclaramento. Condenou todas as hipocrisias, insurgiu-se contra todas as violências oficializadas, ensinando simultaneamente aos discípulos o amor incondicional à ordem, ao trabalho e à paz construtiva. É por essa razão que os Evangelhos constituem o livro da Humanidade, por excelência. Sua simplicidade e singeleza transparecem na tradução de todas as línguas da Terra, prendendo a alma dos homens entre as luzes do Céu, ao encanto suave de suas narrativas.

A REDAÇÃO DOS TEXTOS DEFINITIVOS:
Nesse tempo, quando a guerra formidável da critica procurava minar o edifício imortal da nova doutrina, os mensageiros do Cristo presidem à redação dos textos definitivos, com vistas ao futuro, não somente junto aos Apóstolos e seus discípulos, mas igualmente junto aos núcleos das tradições. Os cristãos mais destacados trocam, entre si, cartas de alto valor doutrinário para as diversas igrejas. São mensagens de fraternidade e de amor, que a posteridade muita vez não pôde ou não quis compreender.
Muitas escolas literárias se formaram nos últimos séculos, dentro da crítica histórica, para o estudo e elucidação desses documentos. A palavra"apócrifo" generalizou-se como o espantalho de todo o mundo. Histórias numerosas foram escritas. Hipóteses incontáveis foram aventadas, mas os sábios materialistas, no estudo das idéias religiosas, não puderam sentir que a intuição está acima da razão e, ainda uma vez, falharam, em sua maioria, na exposição dos princípios e na apresentação das grandes figuras do Cristianismo.
A grandeza da doutrina não reside na circunstância de o Evangelho ser de Marcos ou de Mateus, de Lucas ou de João; está na beleza imortal que se irradia de suas lições divinas, atravessando as idades e atraindo os corações. Não há vantagem nas longas discussões quanto à autenticidade de uma carta de Inácio de Antioquia ou de Paulo de Tarso, quando o raciocínio absoluto não possui elementos para a prova concludente e necessária. A opinião geral rodopiará em torno do crítico mais eminente, segundo as convenções. Todavia, a autoridade literária não poderá apresentar a equação matemática do assunto. É que, portas a dentro do coração, só a essência deve prevalecer para as almas e, em se tratando
das conquistas sublimadas da fé, a intuição tem de marchar à frente da razão, preludiando generosos e definitivos conhecimentos.
A MISSÃO DE PAULO:
No trabalho de redação dos Evangelhos, que constituem, sem dúvida, o portentoso alicerce do Cristianismo, verificavam-se, nessa época, algumas dificuldades para que se lhes desse o precioso caráter universalista.
Todos os Apóstolos do Mestre haviam saído do teatro humilde de seus gloriosos ensinamentos; mas, se esses pescadores valorosos eram elevados Espíritos em missão, precisamos considerar que eles estavam muito longe da situação de espiritualidade do Mestre, sofrendo as influências do meio a que foram conduzidos. Tão logo se verificou o regresso do Cordeiro às regiões da Luz, a comunidade cristã, de modo geral, começou a sofrer a influência do judaísmo, e quase todos os núcleos organizados, da doutrina, pretenderam guardar feição aristocrática, em face das novas igrejas e associações que se fundavam nos mais diversos pontos do mundo.
É então que Jesus resolve chamar o espírito luminoso e enérgico de Paulo de Tarso ao exercício do seu ministério. Essa deliberação foi um acontecimento dos mais significativos na história do Cristianismo. As ações e as epístolas de Paulo tornam-se poderoso elemento de universalização da nova doutrina. De cidade em cidade, de igreja em igreja, o convertido de Damasco, com o seu enorme prestígio, fala do Mestre, inflamando os corações. A princípio, estabelece-se entre ele e os demais Apóstolos uma penosa situação de incompreensibilidade, mas sua
influência providencial teve por fim evitar uma aristocracia injustificável dentro da comunidade cristã, nos seus tempos inesquecíveis de simplicidade e pureza.
O APOCALIPSE DE JOÃO:
Alguns anos antes de terminar o primeiro século, após o advento da nova doutrina, já as forças espirituais operam uma análise da situação amargurosa do mundo, em face do porvir.
Sob a égide de Jesus, estabelecem novas linhas de progresso para a civilização, assinalando os traços iniciais dos países europeus dos tempos modernos. Roma já não representa, então, para o plano invisível, senão um foco infeccioso que é preciso neutralizar ou remover. Todas as dádivas do Alto haviam sido desprezadas pela cidade imperial, transformada num vesúvio de paixões e de esgotamentos.
O Divino Mestre chama aos Espaços o Espírito João, que ainda se encontrava preso nos liames da Terra, e o Apóstolo, atônito e aflito, lê a linguagem simbólica do invisível.
Recomenda-lhe o Senhor que entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as nações e a todos os povos da Terra, e o velho Apóstolo de Patmos transmite aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse.
Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos.
É verdade que freqüentemente a descrição apostólica penetra o terreno mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pôde copiar fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para a história da Humanidade. As guerras, as nações futuras, os tormentos porvindouros, o comercialismo, as lutas ideológicas da civilização ocidental, estão ali pormenorizadamente entrevistos. E a figura mais dolorosa, ali relacionada, que ainda hoje se oferece à visão do mundo moderno, é bem aquela da igreja transviada de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos.

IDENTIFICAÇÃO DA BESTA APOCALÍPTICA:
Reza o Apocalipse que a besta poderia dizer grandezas e blasfêmias por 42 meses, acrescentando que o seu número era o 666 (Apoc. XIII, 5 e 18). Examinando-se a importância dos símbolos naquela época e seguindo o rumo certo das interpretações, podemos tomar cada mês como sendo de 30 anos, em vez de 30 dias, obtendo, desse modo, um período de 1260 anos comuns, justamente o período compreendido entre 610 e 1870, da nossa era, quando o Papado se consolidava, após o seu surgimento, com o imperador Focas, em 607, e o decreto da infalibilidade papal com Pio IX, em 1870, que assinalou a decadência e a ausência de autoridade do Vaticano, em face da evolução científica, filosófica e religiosa da Humanidade.
Quanto ao número 666, sem nos referirmos às interpretações com os números gregos, em seus valores, devemos recorrer aos algarismos romanos, em sua significação, por serem mais divulgados e conhecidos, explicando que é o Sumo-Pontífice da igreja romana quem usa os títulos de "VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS", "VICARIVS FILII DEI" e "DVX CLERI" que significam "Vigário-Geral de Deus na Terra", "Vigário do Filho de Deus" e "Príncipe do Clero". Bastará ao estudioso um pequeno jogo de paciência, somando os algarismos romanos encontrados em cada titulo papal a fim de encontrar a mesma equação de 666, em cada um deles. Vê-se, pois, que o Apocalipse de João tem singular importância para os destinos da Humanidade terrestre.

O ROTEIRO DE LUZ E DE AMOR:
Mas, voltemos aos nossos propósitos, cumprindo-nos reconhecer nos Evangelhos uma luz maravilhosa e divina, que o escoar incessante dos séculos só tem podido avivar e reacender. É que eles guardam a súmula de todos os compêndios de paz e de verdade para a vida dos homens, constituindo o roteiro de luz e de amor, através do qual todas as almas podem ascender às luminosas montanhas da sabedoria dos Céus.
(Fonte: À Caminho da Luz - Emmanuel - psicografia Francisco C. Xavier - FEB)

Em Silêncio




Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos do Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus.” – Paulo. (EFÉSIOS, 6:6.)
Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se amas, não firas o objeto amado com exigências.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.
Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contacto não dilacere os que sofrem.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito…
Vai e serve.
Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres aos ruídos da boca.
Faze o bem, em silêncio.
Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus." (Emmanuel - em Vinhas de Luz, ed. Feb)

terça-feira, 19 de março de 2013

DEUS SABE (Emmanuel)





DEUS SABE
(Emmanuel)

Deus conhece, em verdade,
todos os sofredores.

Não acuses ninguém
pela dor que há nas ruas.

Não agraves a luta
das crianças sem lar

Não faças julgamento 
de supostos culpados.

O que o Céu quer saber
é o que fazes no bem.

Nâo condenes, ampara,
Deus acredita em ti

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MEDIUNIDADE E JESUS - POR EURIPEDES BARSANULFO / CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA

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"Mediunidade e Jesus 

Quem hoje ironiza a mediunidade, em nome do cristo, esquece-se, naturalmente, de que Jesus foi quem mais a honrou neste 
mundo, erguendo-a ao mais alto nível de aprimoramento e revelação, para alicerçar a sua eterna doutrina entre os homens. 

É assim que começa o apostolado  divino, santificando-lhe os 
valores na clariaudiência e na clarividência entre Maria e Isabel, 
José e Zacarias, Ana e Simeão, no estabelecimento da Boa Nova. 

E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração junto aos doutores do Templo; exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao 
transformar a água em vinho, nas bodas de Caná; 
honorificando-a, nas atividades de cura, em
 transmitindo passes de  socorro aos 
cegos e paralíticos, desalentados e aflitos,  reconstituindo-lhes a 
saúde; ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas; 
dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores por intermédio dos alienados mentais que lhe surgem à frente; glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, e 
elevando-a sempre, no magnetismo  sublimado, seja aliviando os 
enfermos com a simples presença, revitalizando corpos cadaverizados, multiplicando pães e peixes para a turba faminta ou apaziguando as forças da natureza. 

E, confirmando o intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Eternidade, reaparece, Ele mesmo, ante os discípulos espantados, traçando planos de redenção que culminam no dia de Pentecostes – o momento inesquecível do Evangelho –, quando os seus mensageiros convertem os Apóstolos em médiuns falantes, na 
praça pública, para esclarecimento do povo necessitado de luz. 

Como é fácil de observar, a mediunidade, como recurso espiritual de sintonia, não se confunde com a Doutrina Espírita que 
expressa atualmente o Cristianismo Redivivo, mas, sempre que 
enobrecida pela honestidade e pela fé, pela educação e pela virtude, é o veículo respeitável da convicção na sobrevivência. 

Assim, pois, não nos agastemos contra aqueles que a perseguem, através do achincalhe – tristes negadores da realidade cristã, 
ainda mesmo quando se escondam sob os veneráveis distintivos da 
autoridade humana –, porquanto os talentos medianímicos estiveram, incessantemente, nas mãos de Jesus, o nosso divino mestre, que deve ser considerado, por todos nós,  como sendo o excelso médium de Deus. "
(in O Espírito da Verdade, por Eurípedes Barsanulfo, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira, 17a. edição, FEB, p. 225/227)

* NOTA:
  "A convite dos amigos espirituais, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira psicografaram as páginas deste livro, responsabilizando-se o primeiro pelas mensagens de números ímpares e o segundo pelas de números pares, em reuniões íntimas e públicas, realizadas em Uberaba, principalmente nas noites de quartas-feiras e sábados, no período de 1956 a 1961" (livro citado, página 12, nota 2) !



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terça-feira, 3 de abril de 2012

DEUS NÃO TEM RELIGIÃO... QUEM TEM RELIGIÃO SÃO OS HOMENS !




DEUS NÃO TEM RELIGIÃO !


QUEM TEM RELIGIÃO SÃO OS HOMENS !


SE DEUS ESTÁ EM TODOS OS LUGARES, TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS !


LEMBREMO-NOS QUE O VERBO "AMAR" ESTÁ CONTIDO NOS DOIS MANDAMENTOS QUE RESUMEM TODA A LEI, COMO CONSTA EM MATEUS: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos resumem toda a lei e os profetas". (Mateus, XXII, 34-40. )


EXERCITEMOS NOSSA TOLERÂNCIA E NOSSO AMOR AO PRÓXIMO... 


TODOS SOMOS FILHOS DO MESMO DEUS DE AMOR...


QUE A PAZ E O AMOR ESTEJAM CONOSCO!


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"Meu Deus...


Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes e a nao mentir para obter o aplauso dos débeis.

Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me dás forças, nao tires o meu raciocínio.

Se me dás exito, nao me tires a humildade; se me dás humildade, nao tires a minha dignidade. 

Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade e nao me deixes acusar os meus adversários, apodando-os de traidores, porque nao partilham meu critério.

Ensina-me a amar os outros como amo a mim mesmo e a julgar-me como o faço com os outros.

Não me deixes embriagar com o êxito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.

Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.

Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade. 

Se me despojas do dinheiro, deixe-me a esperança, e se me despojas do êxito, deixe-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.

Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé. Se causo dano a alguem, da-me a força da desculpa, e se alguem me causa dano, da-me a força do perdão e da clemência.

Meu Deus...
se me esquecer de Ti...
Tu nao Te esqueças de mim!" 
(GHANDI)

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FENÔMENOS ESPÍRITAS NOS EVANGELHOS - REFERÊNCIAS POR LEON DENIS


Importante registrar, na introdução deste estudo, as sábias palavras de SEVERINO CELESTINO DA SILVA (in Analisando as traduções bíblicas, 3a. ed., João Pessoa, ed.. Idéia, 2001, PB), tido como profundo conhecedor do hebraico, que é a original língua em que foi escrita a Bíblia, quando nos fala, in verbis:


... "Durante muito tempo nós temos convivido com as informações dos textos bíblicos, que nos são trazidas por tradutores ocidentais e sobretudo tradudores não espíritas. O resultado é que ficamos à mercê dos que nos transmitem conceitos, dentro de suas interpretações pessoais. Temos ainda o desprazer de conviver com as informações tendenciosas que cada um coloca em suas traduções bíblicas, fazendo uma exegese puramente pessoal e informando, categoricamente, que a Bíblica condena o Espiritismo.

A Bíblia passou por muitas fases até chegar ao seu estágio atual. Desde a sua língua original até chegar ao Ocidente, passou do hebraico para o grego, na famosa tradução dos Setenta (LXX - Septuaginta), daí para o latim com a Vulgata de São Jerônimo, depois para os diversos idiomas ocidentais e, finalmente, para o português até as nossas mãos.

O interessante, nisso tudo, é que são encontradas muitas diferenças de tradução entre elas. E por que? O texto que as originou não foi o mesmo? Por que falta unanimidade em suas traduções?

E a única resposta encontrada é esta: a questão pessoal que cada corrente religiiosa coloca em sua tradução.

Sempre nos surpreendemos ao ouvir pessoas afirmarem que a Bíblia condena o Espiritismo. E gostaríamos de questionar com a seguinte pergunta: qual a Bíblia (dentre as inúmeras traduções) que condena o Espiritismo?

Não é difícil concluir que houve uma desnaturação dos conceitos mais evidentes da Bíblia, adulterando-se a sua verdadeira essência.

Na verdade, a Bíblia, em sua língua original, não condena o Espiritismo, pois este nem existia na época em que os profetas receberam os seus livros sagrados.

Os textos hebraicos do Tanach, os textos gregos da Septuaginta (LXX - Bíblia em grego) e os textos da Vulgata (Bíblia em latim) também não trazem condenação ao Espiritismo, o que é lógico, visto que o Espiritismo não existia no período em que estas traduções foram realizadas."

... OMISSIS ...

..."Na questão 1009 de O Livro dos Espíritos, Platão faz referência à necessidade de que se faça uma consulta aos textos sagrados em suas fontes originais, mostrando que os gregos, os latinos e os modernos não deram a mesma significação aos textos originais hebraicos, em específico com relação às penas eternas.

O rabino Moshe Grylak afirma, em sua obra Reflexões da Torá, que não é possível, para nenhum de nós, avaliar os eventos bíblicos, pois a distância física e de tempo impede uma avaliação objetiva e abrangente." ...

... OMISSIS...

... "Cabe aqui um questionamento: por que precisam existir tantos tipos de bíblias em português, quando a Bíblia hebraica que as originou é uma só?

Os homens criaram, através dos tempos, conceitos e adaptações dos textos bíblicos às suas conveniências pessoais. E o resultado é que, ainda hoje, são encontradas, no Ocidente, muita discrepância, discondância e derivações da Bíblia. Começa pela diferênça entre a Bíblia católica com 73 livros e a protestante com 66, quando a Bíblia hebraica tem apenas 24 livros" (fonte citada, destacamos os trechos acima, sendo nossos os negritos apresentados).

Feita a introdução, com as advertências relevantes em questão, passemos a considerar que há temas em relação aos quais nos desdobramos constantemente. As questões relativas aos fenômenos espíritas na bíblia são daquelas que nos obrigam a pesquisar e refletir... Mas, da grandeza da iluminada inteligência e do alto da clareza da mensagem, LEÓN DENIS (1846-1927), na obra CRISTIANISMO E ESPIRITISMO (ed FEB, 1a edição, 2008, fls. 379/390), nos deixa elucidativo ensinamento, que ora pedimos licença para em parte reproduzir aqui, in verbis:


..."Muito se tem insistido sobre as proibições de Moisés, contidas no Êxodo, no Levítico e no Deuteronômio. É inspirados em tais proibições que certos teólogos condenam o estudo e a prática dos fatos espíritas.

Mas o que Moisé condena são os mágicos, os adivinhos, os áugures, numa palavra, tudo o que constitui a magia, e é o que o próprio espiritualismo moderno também condena.

Essas práticas corrompiam a consciência do povo e lhe paralisavam a iniciativa; obscureciam nele a idéia divina, enfraquecendo a fé nesse Ente supremo e onipotente que o povo hebreu tinha a missão de proclamar. Por isso não cessavam os profetas de o advertir contra os encantamentos e sortilégios que o perdiam. (Isaías, XI.VII, 12-15)" ...

... OMISSIS....

..."Lá não vemos Daniel, por exemplo, provocar, por meio da prece, fatos mediúnicos? (Daniel, IX, 21.) O livro que traz o seu nome é, entretanto, reputado inspirado.

Como poderiam as proibições de Moisés servir de argumento aos crentes dos nossos dias, quando, nos tres primeiros séculos da nossa era, nisso não viam os cristãos o menor obstáculo às suas relações com o mundo invisível?

Dizia S. João: "Não acrediteis em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus," (I João, IV, 1.) Não há aí uma proibição; ao contrário.

Os hebreus, cuja crença geral era que a alma do homem, depois da morte, era restituída ao scheol, para dele jamais sair (job, X, 21, 22), não hesitavam em atribuir ao próprio Deus todas essas manifestações. Deus intervém a cada passo, na Bíblia, e às vezes mesmo em circunstâncias bem pouco dignas dele.

Era costume consultar os videntes sobre todos os fatos da vida intima, sobre os objetos perdidos, as alianças, os empreendimentos de toda ordem. Lê-se em Samuel I, cap. IX, V. 9:

"Dantes, quando se ia consultar a Deus, dizia-se: Vinde, vamos ao vidente. - Porque os que hoje se chamam profetas, chamavam-se videntes."...
...OMISSIS...
... "Em muitos casos mesmo deveram eles ter em conta, em suas revelações, as necessidades do tempo e o estado de atraso do povo a que eram dirigidos.

Pouco a pouco as crenças dos judeus se ampliaram e se completaram ao contacto de outros povos mais adiantados em civilização. A idéia da sobrevivência e das existências sucessivas da alma, vinda do Egito e da Índia, penetrou na Judéia. Os saduceus increpavam os fariseus de terem assimilado dos orientais a crença nas vidas renascentes da alma.

Esse fato é afirmado pelo historiador Josefo (Antig. fud., I, XVIII). Os essênios e os terapeutas professavam a mesma doutrina. Talvez existisse mesmo, desde essa época na Judéia, como se provou mais tarde, ao lado da doutrina oficial, uma doutrina secreta, mais completa, reservada às inteligências de escol.

Como quer que seja, voltemos aos fatos espíritas mencionados na Bíblia, os quais estabelecem as relações dos hebreus com os Espíritos dos mortos, em condições análogas às que são hoje observadas.

Do mesmo modo que em nossos dias, os seus médiuns, a que eles chamavam profetas, eram como tais reconhecidos em razão de uma faculdade especial (Números, XII, 6), às vezes latente e que exigia um desenvolvimento particular semelhante ao ainda hoje praticado nos grupos espíritas, como o vemos a respeito de Josué, que Moisés "instrui" pela imposição das mãos (Números, XXVII, 15-23:) Esse fato se reproduz muitas vezes na história dos apóstolos.
"...
...OMISSIS...
... "
O eterno quer assistir na obscuridade", diz Salomão, falando do lugar santo, por ocasião da consagração do Templo (Crôn., II, VI, 1) , e é, com efeito, no santuário que se dão muitas vezes as manifestações; aí se mostra a "nuvem" (II, Paralip., v, 13, 14), e nele vê Zacarias o anjo que lhe prediz o nascimento de seu filho. (Lucas, I, 10 e seguintes.)

A música era igualmente empregada para acalmar as pessoas atuadas por algum mau Espírito, como o vemos com Saul, que a harpa do jovem David aliviava. (I, Samuel, XVI, 14-23.)
"...
...OMISSIS...
"
As curas magnéticas são inúmeras. Ora a prece e a fé reforçam a ação fluídica, como no caso da filha de Jairo (Lucas, VIII, 41, 42, 49-56), ora a força magnética intervém só por si, sem participação da vontade (Marcos, V, 25-34), ou ainda se obtém a cura por imposição das mãos, ou por meio de objetos magnetizados (Atos, XIX, 11-12).

A mediunidade com o copo d'água igualmente se encontra nessas antigas narrativas. Que é, de fato, a taça de que José se servia (Gênesis, XLIV, 5) "para adivinhar", senão o vulgar copo d'água, ou a esfera de cristal, ou qualquer outro objeto que apresente uma superfície polida em que os médiuns atuais vêem desenhar-se quadros que são os únicos a perceber?

Na Bíblia podem-se ainda notar casos de clarividência, compreendendo, então, como hoje, sonhos, intuições, pressentimentos, formas ou derivados da mediunidade que, em todos os tempos, foram grandemente numerosos e se reproduzem agora às nossas vistas.

Digamos ainda uma palavra da inspiração, esse afluxo de elevados pensamentos que vem do alto e imprime às nossas palavras algo de sobre-humano. Moisés, que apresentava todos os gêneros de mediunidade, profere, em diferentes lugares, cânticos inspirados ao Eterno, como por exemplo, o do capítulo XXXII do Deuteronômio.

Um caso notável, assinalado nas Escrituras, é o de Balaão.

Esse mago caldeu cede às reiteradas solicitações do rei de Moab, Balac, e vem dos confins da Mesopotâmia para amaldiçoar os israelitas. Sob a influência de Jeová é obrigado, repetidas vezes, a elogiar e abençoar esse povo, com decepção cada vez maior de Balac (Números, XXII, XXIII, XXIV).

Os homens da Judéia, esses profetas de ânimo impetuoso, experimentaram também os benefícios da inspiração, e graças a esse dom, a esse sopro que anima os seus discursos, é que a antiga Bíblia hebraica deve ter sido muito tempo considerada o produto de uma revelação divina. Pretendeu-se desconhecer as numerosas falhas que nela se patenteiam aos olhos de um observador sem preconceitos, a insuficiência, a puerilidade dos conselhos, ou dos ensinos implorados a Deus (Gên., XXV, 22; I Reis, IX, 6; IV Reis, I. 1-4: I Reis, XXX, 1-8), quando nos censurariam, com razão, de tratar dessas coisas nos grupos espíritas.


Esquecem-se as crueldades aprovadas, mesmo quase recomendadas por Jeová, os escabrosos detalhes, finalmente tudo o que, nesse livro, nos revolta ou provoca a nossa reprovação, para não ver senão as belezas morais que nele se contêm e sobretudo a expressão de uma fé viva e passional, que espera o reino da justiça, senão para a geração contemporânea, que só a esperança ampara e fortifica, ao menos para as gerações futuras.
" (fonte citada, destacamos trechos e são nossos os sublinhados)





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terça-feira, 14 de setembro de 2010

SOBRE AS MARCAS DA VIDA - "PREGOS NA MADEIRA" - PARA REFLEXÃO





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Um dia, um jovem de temperamento explosivo recebeu dos pais uma sacola com pregos e um pedaço de madeira.

Ouviu que deveria martelar um prego todas as vezes em que perdesse a paciência com alguém.




E assim foi. No primeiro dia, 30 pregos,
no segundo dia, 27 pregos
e assim ... sucessivamente.

Como dava trabalho ter que martelar e não querendo não realizar o que prometera, percebeu que diminuia a quantidade de pregos que diariamente martelava. Estava se controlando!




Convernando, então, com os pais, ouviu que lhes apresentasse a placa de madeira, mas SEM os pregos.

Retirou-os e lhes apresentou o pedaço de madeira, todo furado.




Os pais receberam o pedaço de madeira e mostraram ao jovem todas as marcas de prego... Simbolicamente mostraram que tudo o que fazemos deixa marcas... Tudo!





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Então, que nos conscientizemos e procuremos deixar apenas marcas boas no resultado das coisas que fazemos!



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domingo, 12 de setembro de 2010

NÃO VENCERÁS AS LIMITAÇÕES E MEDOS ENQUANTO OS VALORIZAR ! - para reflexão


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"VALORIZE SUAS LIMITAÇOES E, POR CERTO,
NÃO SE LIVRARÁ DELAS"
(Richard Bach - Ilusões)



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Muitas limitações e barreiras são naturais e existem e podem ser superadas definitivamente ou não, mas mesmo destas últimas podemos ser vencedores com o aprendizado e com a convivência com o que não pode ser mudado...











Mas muitas limitações, barreiras ou "montanhas" existem por criação, alimentação e incentivo dos nossos medos e limites auto-impostos, quando dizemos que "sei que não vou conseguir" e ai, realmente, fica difícil superar qualquer obstáculo.

Às vezes não são os adversários ou o mundo que nos vence, somos nós que já vamos para as lutas diárias "derrotados"...

Mudemos nosso padrão de pensamento e nos coloquemos realmente no papel de quem está "lutando para vencer" e facilitando para nós mesmos e para a espiritualidade amiga a vitória que tanto almejamos...


AINDA SOBRE "CURAS" - HERMETISMO - SOBRE O "RIR, BRINCAR E SE DIVERTIR" E O "HERMETISMO"

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Os velhos alquimistas ensinavam a questão da cura como um processo, no qual deveriam ser observadas duas fases: o "dissolver" e o "cristalizar".

A primeira fase (o "dissolver") é aquela em que ocorre a "dissolução" dos "velhos padrões" e que deveria ocorrer na alma (nós diríamos, no perispirito), para que houvesse a sua purificação (falavam em purificação dos seus metais, nos diríamos das vibrações), devendo em seguida ser cristalizada dentro de uma nova configuração energética

Nesta fase, o "self" (diríamos perispírito) se libera dos antigos padrões vibratórios e, drenado daquilo que existia, para ser limpo e "reprogramado"... Aqui, haveria uma "catarse", uma "purgação" daquilo que ocultamente existia...

Na fase da "cristalização", haveria os casos de respostas rápidas ou mais lentas, conforme a capacidade do próprio "ser" em se "adaptar" ao novo padrão vibratório... Ter-se-ia, aí, uma auto-organização segundo este novo padrão vibratório.

A idéia do "rir, brincar e se divertir", tantas vezes falada e orientada pelo mentor Wanderley Lemos trazia consigo, de certo modo, um padrão de comando muito próximo daquilo que se leu acima, em apertada síntese... Jesus, doutro modo, dizia "vá e não peques mais"...

Abstraindos-se a profunda transformação da "cura espiritual" e dos trabalhos de "limpeza" e de "harmonização" feitos pelas entidades e pelos médiuns, vemos nessas máximas a cristalização de um processo de "reequilíbrio" do corpo e da mente, dentro da idéia do corpo são e da mente sã.

As más vibrações são drenadas, o "ser" é limpo e pode ai receber e bem absorver os bons fluídos que lhe são amorosamente submetidos...



Mas é importante que a mente, num primeiro momento, dentro até da idéia do "dissolver" dos mestres alquímicos, se "afaste" daquela "memória" da dor, do medo, do sofrimento, da doença e se permita presentear com um novo modelo de pensamento e de sentimento, próprio da reprogramação que o "rir, brincar e se divertir" reflete, qual seja, se manter harmonizado com esses novos padrões vibratórios...

Aqui, não se teria a "cura da dor", mas muito além, com a "cura da causa da doença que causa a dor"...

Paz a todos!
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Obs.: Em postagens anteriores, neste blog, já abordamos outras nuances deste tema (dentre outras, consultar "rir, brincar e se divertir", "doenças", "cura espiritual", "perispírito" e "hermetismo".

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sábado, 15 de maio de 2010

Monteiro Lobato e o Corpo e o Espírito ou O Principal e o Acessório

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Ao nascer ganhamos um cavalo – o nosso corpo.

Só que, com o tempo, se o cavalo adoece e morre,
pensamos que somos nós que morremos

(Monteiro Lobato,
em Chico Xavier,
Recomendado para quem acredita em espíritos,
de Laerte Agnelli -
Grupo Espírita Emmanuel S/C Editores)



Sobre isso, podemos pensar nas idéias de principal e acessório e na confusão aparente sobre o que se vê e se toca (o corpo físico) e o que o anima e, portanto, lhe dá vida, ou seja, o espírito.


Ora,
o principal não é o corpo físico, mas a alma, sob vários fundamentos, sendo talvez o principal deles o fato de que o corpo é como que uma vestimenta temporária para o corpo, como se fora uma roupa que se pega no armário pela manhã e que se despe à noite, exemplo bem razoável, principalmente se aceitamos a idéia da pluralidade de reencarnações e a idéia de que um ciclo encarnado seria como se fosse um dia numa semana nossa, no calendário do nosso mundo material...


Mas isso não significa que o corpo não mereça ser cuidado, muito ao contrário. O corpo merece todos os cuidados já que ele é importante equipamento, temporário, para que o espírito que o anima cumpra o seu papel, naquele ciclo encarnatório.


Neste sentido, vejamos a lição abaixo, que nos chegou por
Chico Xavier:


"
Não menosprezes teu corpo, a pretexto de ascensão à virtude.


Recorda que a semente responsável pelo pão que te supre a mesa, em muitas ocasiões, se valeu do adubo repelente a fim de poder servir-te e que a água a derramar-se do vaso para acalmar-te a sede, quase sempre, foi filtrada no charco, para que a secura não te arruinasse a existência.


O corpo físico é o santuário em que te exprimes no mundo.


Não olvides semelhante verdade para que não respondas com o desleixo à Previdência Divina que, com ele, te investiu na posse de valiosos recursos para o teu aperfeiçoamento de espírito na vida imperecível.


Realmente, as almas vacilantes na fé e ainda aprisionadas às teias da ignorância arrojam-no aos desvãos da aventura e da inutilidade, mas os caracteres valorosos e acordados para o bem, dele fazem o precioso veículo para o acesso às alturas.


Com o corpo terrestre, Maria de Nazaré honorificou a missão da Mulher, recebendo Jesus nos braços maternais e Paulo de Tarso exalçou o Cristianismo nascente, atingindo o heroísmo e a sublimação... Com ele Francisco de Assis imortalizou a bondade humana; Iordano Bruno lobrigou a multiplicidade dos mundos habitados; Galileu observou o movimento da Terra em plena vida cósmica; Vicente de Paulo teceu o poema inesquecível da caridade e Beethoven trouxe ao ouvido humano as melodias celestiais...


Lembra-te de que teu corpo é harpa divina.


E ao invés de lhe condenares as cordas ao abandono e à destruição, tange nelas, com o próprio esforço, o hino do trabalho e da fraternidade, da compreensão e da luz, que te fará nota viva e harmoniosa na sintonia de amor universal com que a Beleza Eterna exalta incessantemente a Sabedoria Infinita de Deus
."
(Xavier, Francisco Cândido, cit. "Viajor", ditado pelo Espírito Emmanuel).



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